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E agora o que irei fazer?



Feriados


                Ah como eu gosto de feriados! Principalmente quando caem na segunda ou na sexta como foi o caso deste último feriado no dia 12 de outubro que foi justamente em uma segunda-feira, quando isso acontece a segunda feira perde a cara de segunda, tem cara de um domingo extra, no entanto para a terça-feira não virar em outra segunda eu fico sempre me lembrando que a segunda-feira é segunda e não domingo, pelo menos funciona comigo.
                Mas o que quero falar para vocês não é sobre esse feriado, principalmente neste último, pois não teria tanto cabimento assim falar quatro dias depois do feriado. O interessante acerca dos feriadões é como nos portamos em relação ao aproveitamento desse feriadão, seria a elaboração da programação das atividades que iremos fazer nesses dias de ócio salutar que quase todos os meses nos é concedido, mas o mais interessante também não é só a programação, mas como a maioria de nós não fazemos nada ou quase nada do que desejamos fazer durante o feriadão, a não ser que você sofra com TOC o seu feriado pode sair ipsis literis  e foi em visita a um blog de uma amiga que tive a idéia de escrever sobre essa temática, o blog que por sinal é muito interessante e Mimoso que é o Faaala Mima, hahaha entenderam, Mima-Mimoso hahaha, deixa pra lá! Rs mas achei engraçado!
                E ela relatou sobre o que ela gostaria de ter feito no feriado e que por uma indecisão atmosférica acabou não ocorrendo, no entanto ela aproveitou o feriado de outra maneira e isso me chamou a atenção para conversar com vocês, no como nós nos articulamos para fazermos mil e um programas nesses dias, mas quando a hora da verdade chega, Puf, como em um passe de mágica tudo vai por água a baixo, posso até comparar a maioria de nós como um cachorro que sai desembestado atrás de um carro em movimento, quando o carro pára, o cachorro pára, como se ficasse sem sentido ou sem saber o que fazer já que atingiu o seu objetivo.
                A primeira coisa que me vem a cabeça é que nós somos impulsionados a querer materializar os nossos desejos, o nosso imaginário, a espera do príncipe encantado,esperando que a namorada acorde linda, com os cabelos escovados e hálito de hortelã,  que coisa ruim só acontece com os outros, que basta usar a força do pensamento positivo para ficarmos ricos.
                Toda vez que confrontamos isso com a realidade é visível a incongruência, nunca é como gostaríamos que fosse, os nossos prazeres nunca são ou serão totais.
                E isso é bom ou ruim? Bem, pode ser as duas coisas, porque pode iniciar de uma forma e terminar de outra maneira totalmente oposta, e na minha opinião esse é o bacana da vida! Esses desníveis, que irei chamar de frustração é uma coisa maravilhosa, pois toda vez que nos sentimos frustrados ficamos com aquela sensação ruinzinha, e para salvar a situação, o momento decidimos fazer outra coisa, seria o nosso “para compensar”, então se frustrar é algo que geralmente nos impulsiona a não desistir, nos faz tomar decisões, escolher e a vida é feita por escolhas.
                Algumas vezes por não criarmos uma tolerância a lidar com as frustrações acabamos ficando sem criatividade, e para continuarmos assim sem criatividade e sem ser frustrados acabamos nos tornando extremamente controladores, queremos controlar a nossa vida de uma maneira que chega a ser sufocante. Com isso perdemos a oportunidade ser espontâneo com medo de que essas situações que não podemos ou achamos que não podemos controlar nos deixe com as nossas fragilidades expostas.
Gosto de encarar as coisas da seguinte perspectiva, a partir de 3 parâmetros, o do real, do possível e do Ideal.
O real como o nome já diz é o que temos em nossas mãos, a nossa realidade.
O possível são as coisas que não realizamos ainda, mas que se mexermos o real ele pode se transformar em outra coisa que acreditamos ser o ideal.
O ideal é aquela instância onde nós sonhamos, idealizamos seria o fim do caminho, seria o nosso Sombra e água fresca que tanto procuramos, mas assim como são os nossos sonhos a perfeição não existe, nada pode ser perfeito, o que podemos fazer é aproveitar o máximo do nosso esforço durante esse caminho e vislumbrar os outros objetivos que atingimos enquanto caçamos o nosso ideal.
Frustrar-se é algo que inicialmente é chato, mas que você pode com alguma criatividade reverter essa situação de negativa para positiva, é o que na psicologia chamamos de resiliência, que é um termo da física que é relacionado a capacidade de um corpo receber uma certa carga de pressão, deformar-se e depois de um tempo voltar ao seu estado inicial, viu como não sou apenas um corpinho e um rostinho bonitos? Também sou cultura!
Então aproveite as oportunidades de braços e mãos abertas, não queira algo que você não pode alcançar no momento, não deixe de tentar por que você acha não consegue, analise a situação e veja o que pode fazer para conseguir. Dê a sua cara a tapa, não literalmente, saiba que toda ação tem uma reação, toda a escolha tem um resultado e veja se você tem estrutura para suportar o resultado de suas escolhas.
A vida é feita de escolhas e cabe somente a você qual escolha tomar. E lembrando que  ninguém é perfeito, nada é perfeito e que se for fazer escolha sempre será necessário abrir mão de algumas coisas em detrimento de outras.


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1 comentários:

Anônimo disse...

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