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Detalhes, detalhes e mais detalhes



Olá Amigos leitores! O texto de hoje é o primeiro a ser escrito no mês de setembro e para mim o está sendo importante porque nesse mês é o mês de meu aniversário e o de muitas outras pessoas muito queridas para mim como a minha esposa, a minha mãe, irmã primos, tios e amigos queridos e nesse mês irei postar alguns textos a mais em homenagem a este mês fabuloso.
Embora eu goste muito do mês de setembro uma coisa que me chama a atenção é o nome do mês SETEmbro o que me fazia pensar quando criança e confundir que seria o sétimo mês de nosso calendário, quando na verdade é o nono, não sei o porquê disso, mas... Nota mental: pesquisar do porquê do nono mês se chamar setembro e não NOVEmbro, ou ser o sétimo mês do nosso calendário. Isso fica para outro texto o resultado dessa pesquisa.
Essas nossas manias por detalhes algumas vezes nos causam certo desconforto, na maioria das vezes é um desconforto que simplesmente ignoramos e acabamos mandando para o mar do esquecimento, contudo há pessoas que se apegam muito a detalhes, se apegam tanto que acabam causando certo desconforto a ponto de empacarem a sua rotina e a sua vida. É sobre o TOC que irei escrever hoje, esse tema foi sugerido por uma amiga que veio comentar que tina sido “diagnosticada” como TOC( Transtorno obsessivo compulsivo) que na maioria das vezes essas nossas manias não passam de apenas manias simples.
Graças a facilidade de informações e ao grande número de informações às vezes erradas ou que causam certa confusão fazem com que rotulemos as pessoas causando de alguma maneira segregarmos uns aos outros. O TOC na verdade é quando uma pessoa tem um pensamento obsessivo, ou seja, não sai da cabeça, o que gera um desconforto imenso produzindo na pessoa um comportamento compulsivo, ou seja, repetitivo, ritualista levando a um exagero por detalhes na realização desse comportamento minimalista e ritualista.
Certa vez no início de minha vida acadêmica eu estava indo mal na faculdade por está sendo um semestre muito complicado e difícil, então precisei mergulhar nos estudos, graças a Deus, abdiquei de qualquer festa ou balada, o que fazia com que as pessoas me “diagnosticassem” como antissocial, até que um dia eu tinha acordado com a pá virada, e um amigo veio me convidar para sair para um show de rock, é eu gostava de rock, hoje menos, e quando neguei ele disse: “bicho você é muito anti-social, só vive estudando” eu respondi: “antissocial uma #$%@ eu sou é obsessivo Compulsivo, quer ver o anti-social deixa eu meter esse vaso na sua cabeça!” brincadeira pessoal essa é uma piada de psicólogos.
E graças a essa piada e aos meus estudos pude entender melhor o que vem a ser o obsessivo compulsivo e parar de “rotular” as pessoas com pouco conhecimento ou conhecimento em psicologismos e psiquiatrismos baratos. Não é porque você tem um pensamento angustiante que não sai da cabeça por algum tempo que você é um obsessivo compulsivo ou por que alguém é compenetrado em uma tarefa, que ela tenha TOC. É sempre bom termos cuidado com essas ações e deixarmos os diagnósticos para quem sabe fazer sem realizar essa rotulação.
Já que falei em rotular não posso deixar de pensar como o obsessivo está tão direcionado com a sua própria vida e com o que está ao redor dele pode afetar esses “rituais” de ocorrerem a maioria das pessoas está prestando atenção na vida alheia sempre apontando nos defeitos e falhas e momentos embaraçantes dos outros, digo que também faço isso sou humano ora! E sempre há alguém prestando atenção nos nossos movimentos. Quando você estiver dirigindo e o trânsito está parado sempre dá aquela vontade de cutucar o nariz com o dedo, não é?
Se der não faça, se tiver um lenço use ou disfarce o mesmo pois toda vez que você estiver parado no transito e fizer isso alguém vai estar olhando para você pior do que isso é se você ainda fizer bolinha com a sua catotinha certamente alguém estará olhando e rindo de você.
Para mim o pior não é isso é ter a sensação de que estou com zíper aberto, toda vez que estou dando aula ou em uma palestra e percebo que alguém ou imagino que alguém olhou para a minha braguilha, o certo é esse, a minha neura surge com força total, checo logo se está fechada ou não, nem sempre consigo ser discreto.
Situações como essas que citei e outras nos impulsiona a realmente conferir cruelmente esses detalhes alheios. Mas por que fazemos isso?
Pode ser um fetiche, um traço de voyeurismo, mas analiso isso como uma maneira de desviar o nosso foco das nossas neuras, dos nossos defeitos e de nossas imperfeições, isso pode até ser reconfortante em alguns momentos, mas causa danos a nossa vida pois segregamos pessoas e deixamos de cuidar de nossa vida, além de sermos vistos como bisbilhoteiros.
Cuidar de sua própria vida pode não aliviar a ansiedade de cara, pode ser um pouco frustrante e pode até aparentar não ter solução imediata, contudo enfrentar essas situações nos tornará mais fortes, mais esperançosos e mais sensíveis.
Como disse Fernando Veríssimo Cuide de sua saúde, porque da sua vida deixe que os outros cuidem.
Ah falta 12 dias para o meu aniversário!
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2 comentários:

Mima disse...

Fernando Veríssimo éh um sábio... tem pessoas de todos os lados tomando conta do que não le interessam!!! kkk

blog mt legal... tô seguindo e estarei sempre aki!!!

passa no meu qd puder..
beijinhos

Deusa disse...

hahahaah...
gostei como abordou o assunto.
Realmente as pessoas tem uma tendência a rotular o outro é preciso muito cuidado mesmo porque , de qualquer forma estamos na meta de ser o próximo , apesar de que isso nem me incomoda muito ..porque de certa forma todo artista ja vem com um lastro de loucura ...srsrsrsr
Abraço apertado e obrigada pela visita